quarta-feira, 21 de setembro de 2011

A QUÍMICA DO AMOR

Você encontrou aquela pessoa especial - coração acelerado, mãos molhadas
De suor, borboletas no estômago -, o corpo todo vibra. Jantam juntos, e você está
Nas nuvens. Para encerrar a noite, um beijo. Você parece derreter por dentro. Nos
Dias seguintes tem pouca vontade de comer, mas nunca se sentiu tão bem. Até o
Resfriado sumiu.
Existem evidências de que o fenômeno do "amor" resulta de uma série de
Reações químicas no cérebro que provocam efeitos físicos e mentais. Calcula-se
Em 100 bilhões o número de neurônios que formam a rede de comunicação
Cerebral. Candice Pert, do American National Institute of Health, em uma pesquisa
Pioneira, descobriu os neuropeptídeos, filamentos de aminoácidos que circulam
Pelo corpo e se juntam a receptores compatíveis. Já foram identificados 60 tipos
Diferentes de neuropeptídeos, e são eles que. agregados aos receptores, disparam
No corpo as reações emocionais. Em outras palavras: todas as nossas emoções -
Amor, tristeza, alegria - são bioquímicas. O cientista britânico Francis Crick, que,
Com sua equipe, conquistou o prêmio Nobel de Medicina por decifrar o código do
DNA que determina os genes, assombrou a comunidade médica quando afirmou:
"Você, suas alegrias, tristezas, ambições,
decisões, seu senso de identidade, o amor –
tudo isso não é mais que a atuação de um
enorme conjunto de células nervosas."
A principal substância química que provoca os sintomas da paixão é a
feniletilamina, da família das anfetaminas, encontrada no chocolate. É a maior
responsável pelo coração disparado, pela mão suada, pelas pupilas dilatadas e
pelas "borboletas" no estômago. A adrenalina também é liberada, acelerando ainda mais o coração, deixando a pessoa alerta e com uma sensação de bem-estar. E há
ainda as endorfinas, que melhoram o sistema imunológico e curam a gripe. Quando duas pessoas se beijam, seus cérebros fazem uma rápida análise da saliva um do outro e decidem sobre a compatibilidade genética. O cérebro feminino, como
dissemos no início do livro, faz ainda um exame químico do sistema imunológico
masculino.
Todas essas reações positivas explicam uma coisa:
As pessoas apaixonadas são mais saudáveis e
resistentes às doenças. O amor faz bem à saúde.

Obs: Informações retiradas do Livro ''Porque os homens fazem sexo, e as mulheres fazem amor?'' Autores: Allan e Barbara Pease

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